Revolta das Chibatas

Quando Ocorreu: 22 de novembro de 1910

Onde: Baía de Guanabara, Rio de Janeiro 

Principais Líderes: João Cândido Felisberto, o ''Almirante Negro''

Objetivo: fim do aprisionamento em celas isoladas e dos castigos físicos sofridos pelos marinheiros, como as chicotadas, uma alimentação mais saudável e que fosse colocada em prática o reajuste salarial de seus honorários (já votadas em congresso). Dentre os objetivos citados, o de maior urgência era a abolição dos castigos sofridos, os quais serviam de exemplo para os demais marinheiros, sendo obrigados a assisti-los.

Desfecho: Hermes da Fonseca, presidente do Brasil na época, aceitou as exigências após longas negociações em troca de isenção de armas. Os marinheiros confiaram no presidente porém ele não cumpriu a sua palavra e nem perdoou os revoltosos. O governo agiu fortemente reprimindo os marinheiros, muitos deles foram presos nas próprias celas subterrâneas na ilha chamada Fortaleza da Ilha das Cobras, o que levou muitos prisioneiros à morte. 
João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienados. Em 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.

Guerra dos Canudos

Quando ocorreu: de novembro de 1896 a outubro de 1897

Onde: interior do Sertão da Bahia

Principais líderes: beato Antônio Mendes Maciel (Antônio Conselheiro)

Objetivo: com a situação precária no nordeste, Antônio Conselheiro decidiu agregar seus seguidores para a formação de uma comunidade chamada Arraial dos Canudos, na qual viveriam de forma livre e coletiva, sem impostos, leis e restrição do governo.
Atraindo não só a atenção dos sertanejos, mas também das autoridades, proprietários e clérigos que entendiam aquela situação como uma grave afronta à Republica, sendo que na verdade, Antônio queria assentar-se na moral cristã, para então, formar uma comunidade igualitária. Contudo, o sentido de ameaça logo se mostrou mais forte quando as tropas oficiais do Exército se organizaram a fim de destruir a comunidade de Canudos.

Desfecho: a guerra terminou após intenso bombardeio de canhão, canudos foi totalmente destruído, incêndios de todas as casas do arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros.

Revolta das Vacinas

Quando ocorreu: entre 10 e 16 de novembro de 1904

Onde: na cidade do Rio de Janeiro

Principais líderes: não houve pois foi uma revolta popular. Entretanto, Oswaldo Cruz foi convidado pelo presidente Rodrigo Alves para combater as doenças: varíola, febre amarela e peste bubônica.

Objetivo: era necessário combater o mosquito e o rato, transmissores das principais doenças. Por isso, o intuito central da campanha era precisamente acabar com os focos das doenças, além do lixo acumulado pela cidade.
O objetivo dos revoltosos era não serem vacinados e isso foi causado pela falta de divulgação do governo sobre a importância da vacina. A vacinação foi feita sob violência com os vacinadores invadindo as casas juntamente com a polícia.

Desfecho: cerca de 30 pessoas morreram, 110 ficaram feridas, centenas foram presas e outras deportadas para o Acre, e a vacinação obrigatória foi temporariamente revogada, Após os ânimos tendo se acalmado, a vacinação prosseguiu normalmente e o Rio de Janeiro pode erradicar a praga de suas terras.
 

Guerra do Contestado

Quando: de outubro de 1912 a agosto de 1916

Onde: entre Santa Catarina e Paraná

Principais líderes: monges João e José Maria

Objetivo: Disputa territorial nas áreas ricas em madeira e erva-mate. A Empresa Brazil Railway Company com o propósito de construir a ferroviária de ferro que acabou recebendo uma área imensa ao redor dos pontos de construção, qual um grande número de camponeses ficaram desempregados e a posse de terras não regularizadas.

Desfecho: As tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, um dos chefes do último reduto de rebeldes da Revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.
Houve muitas mortes, pois os mesmos resistiram bravamente antes de se dar por vencidos.
A assinatura do Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina, que acaba com a questão das terras de posse duvidosa.