Onde: Baía de Guanabara, Rio de Janeiro
Principais Líderes: João Cândido Felisberto, o ''Almirante Negro''
Objetivo: fim do aprisionamento em celas isoladas e dos castigos físicos sofridos pelos marinheiros, como as chicotadas, uma alimentação mais saudável e que fosse colocada em prática o reajuste salarial de seus honorários (já votadas em congresso). Dentre os objetivos citados, o de maior urgência era a abolição dos castigos sofridos, os quais serviam de exemplo para os demais marinheiros, sendo obrigados a assisti-los.
Desfecho: Hermes da Fonseca, presidente do Brasil na época, aceitou as exigências após longas negociações em troca de isenção de armas. Os marinheiros confiaram no presidente porém ele não cumpriu a sua palavra e nem perdoou os revoltosos. O governo agiu fortemente reprimindo os marinheiros, muitos deles foram presos nas próprias celas subterrâneas na ilha chamada Fortaleza da Ilha das Cobras, o que levou muitos prisioneiros à morte.
João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienados. Em 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.
