quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Contratualismo


Contratualismo


O texto nos mostra três contratualistas: Hobbes, Locke e Rousseau. Apesar de eles terem diferentes ideais políticos e tradições, os três tinham algo em comum, o Contratualismo.

A tese que o texto apresenta é de que a origem da sociedade política está num contrato, no qual os homens resolvem instituir voluntariamente, já que têm razões e motivos para isso.

Sendo assim, o que distingue entre o estado de natureza e um estado civil está central no Contratualismo. Ou seja, o Contratualismo nos permite extrair de uma descrição do estado de natureza motivos que explicam a formação do estado civil.
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E além disso, o contrato que dá início à associação política é um ato jurídico, e a sociedade se distingue das outras formas de comunidades por conta disso.
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O princípio dos contratualistas é que o poder político deve ser legitimado através do contrato e as relações políticas pensadas para que se adequem ao conceito de política. E isso é explícito em Rousseau, que conceitua a política a partir do contrato, tendo um ponto de vista não de como ela é, mas de como ela deveria ser. Ou seja, seu ponto de vista não é descritivo, mas sim normativo.
Para o Rousseau, nenhum poder de fato corresponde à ideia de como o poder político deve ser, onde o contrato serve para medir o grau de legitimidade das instituições históricas, em contraposição de como elas realmente são.
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A forma de como o Contratualismo pensou a questão da legitimação da política é algo distintivo, pois, com a noção de contrato, nenhum contratualista descreveu como as instituições políticas se originaram, mas como se pode pensar que elas tenham se originado para que possam ser consideradas legítimas ou para que possam se legitimar.

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